Os alunos Carolina do Canto Brites (Estudante do Ensino Médio – Colégio Estadual Edmundo Bittencourt), Cíntia Alves (Estudante do Ensino Médio- Colégio Estadual Campos Salles) , Gabriel Medeiros da Silva (Estudante do Ensino Médio – Colégio Estadual Campos Salles) e Larissa Freire da Costa Simas (Estudante do Ensino Médio - Colégio Estadual Edmundo Bittencourt) apresentaram um trabalho na UNIFESO que demonstra o aplicativo que eles desenvolveram sobre a gestão das fontes de água da cidade. Este trabalho foi orientado pelo PIBID subprojeto biologia e foi levado a Feira de Ciências e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro (FECTI)
QUALIFONTES É PARA BEBER ?
Historicamente a população da cidade de Teresópolis tem por hábito coletar água de fontes públicas para consumo doméstico. Com o crescimento urbano, algumas fontes passaram a apresentar uma qualidade de água, por vezes, imprópria para consumo. Este fato nos gerou a necessidade de desenvolver uma forma eficiente de orientar a população da cidade sobre a potabilidade das fontes mais comumente utilizadas. Desta forma, desenvolvemos um aplicativo de celular que mantém seu usuário informado com a última análise química e biológica das referidas fontes. Este aplicativo também localiza o usuário em um mapa indicando as fontes mais próximas e a qualidade das suas águas. Outro recurso deste aplicativo é o de funcionar como um mecanismo de educação permanente ao apresentar, ao usuário, vídeos sobre como proceder com a água coletada antes de seu consumo para evitar doenças veiculadas pela água ou mesmo vídeos que ensinam os termos coliformes totais, amônia e outros relacionados querem dizer. Para nutrir este aplicativo o grupo georeferenciou e analisou os parâmetros químicos e biológicos de 09 fontes da cidade. Desta forma, conseguimos perceber que duas se encontravam improprias para consumo e outras apresentavam alguns parâmetros químicos alterados.
Com as análises em mãos, construímos vídeos com depoimentos de alguns moradores e/ou visitantes da cidade que tem por hábito consumir da fonte local. De imediato, muitas pessoas se interessaram pelo projeto, visto que, não temos muita informação disponível e de fácil acesso à população. Por meio das entrevistas, descobrimos que em alguns bairros os moradores utilizam exclusivamente a água de reservas e minas que eram desconhecidas para consumo. O interesse dos moradores pelo projeto e pelo aplicativo nos motivou ainda mais a continuar o projeto pois falar de água é tratar de saúde e vida.